Carlos Carvalhal, técnico do Sp. Braga, assume "vontade grande" para vencer o Vitória de Guimarães, no dérbi do Minho, mas recusa qualquer favoritismo, "jogo de 50/50", apesar do maior peso da equipa na última década.
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O Sp. Braga não perde com o Vitória de Guimarães, na cidade berço, desde 2015. Todavia, o cenário não é um fator relevado por Carlos Carvalhal para o duelo deste sábado (20.30 horas), num embate da Liga. "Isso não traz favoritismo. Já joguei muitos dérbis e em nenhuma circunstância admiti favoritismo. Dérbi é um dérbi e as duas equipas têm hipóteses de vencer. Há que fazer uma interpretação correta de todos os momentos do jogo. O adversário é difícil, mas a nossa vontade é muita", sublinhou o treinador na antevisão da discussão, ao inicio da tarde desta sexta-feira, em Braga.
A superioridade dos arsenalistas tem sido evidente na última década, mas nem isso concede outra visão ao técnico. "Há um foco total no jogo, nos pontos fracos e fortes do adversário. E em transmitir aos jogadores, sim, que isto é um dérbi e todos os jogadores devem perceber a importância deste jogo. O passado não ganha jogos e o que interessa é o jogo de amanhã".
Por outro lado, o responsável desvalorizou a ausência de Marcus Edwards, no oponente, "é uma saída, nós tivemos seis ou sete...", e revelou que ainda não chamará David Carmo, "não tem ritmo competitivo", além de comentar a saída de Galeno para o F.C. Porto.
"Foi um jogador importante e acho que o ajudámos. É comprometido com a equipa, sabe o que é a organização defensiva, tem um sentido posicional fantástico e o F.C. Porto fez uma excelente aquisição. O Moura tem jogado na sua ausência, depois temos Roger que pode fazer essa posição e, eventualmente, o Buta", destacou.