O leão já não andava bem e o triunfo do Chaves em Alvalade, o primeiro da história dos transmontanos, acentuou o mau arranque e a crise dos verde e brancos, que conseguiram apenas quatro dos 12 pontos já disputados na Liga. E podem ficar a oito da liderança, caso o F. C. Porto triunfe este domingo em Vila do Conde.
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Pouco, muito pouco para uma equipa que deixou o relvado debaixo da vaia dos adeptos, depois de um duelo em que dominou totalmente na primeira parte. Mas, onde revelou pouco poder de fogo no momento de visar a baliza contrária, facto que também pode indiciar falta de soluções nesse domínio. Depois sofreu um golpe do Chaves, Adán não fez tudo na baliza e depois abriu-se uma avenida no segundo golo, com o Sporting a perder o norte até final.
Edwards foi o primeiro a agitar o jogo, essencialmente pelo flanco direito. Pedro Gonçalves, mais recuado, juntou-se ao inglês nos remates de meia distância para tentar quebrar a barreira flaviense. Numa discussão de sentido único, o leão apertou, mas falhou várias ocasiões e o Chaves voltou vivo ao balneário, graças ao guardião Paulo Vítor e à falta de letalidade de Edwards, Trincão e Rochinha.
Vítor Campelos lançou, então, Juninho e Obiora, que deram outra energia ao Chaves. Adán impediu Hector de festejar, numa ameaça que na altura parecia isolada, mas depois Steven Vitória marcou, num lance em que o espanhol não fica bem na fotografia.
O Sporting tentou respirar, mas sofreu novo golpe, num lance de clara desorientação, já que Juninho isolou-se à entrada do meio campo. Três minutos de terror gelaram Alvalade e paralisaram um Sporting sem discernimento para reagir face a um Chaves empolgado.
A equipa saiu de Alvalade debaixo de um coro de assobios, que também abrangem a estrutura, pois foi evidente a falta de alternativas no banco.
Mais: Pedro Gonçalves encontrou o poste e um felino Paulo Vítor, que o impediu de festejar. Steven Vitória e Juninho fizeram os tentos do histórico triunfo dos flavienses.
Menos: Gonçalo Inácio e Coates deixaram fugir Juninho no lance do segundo tempo. Adán revelou falta de agilidade para suster o cabeceamento de Steven Vitória.
Árbitro: Foi inicialmente contido na interpretação de algumas entradas mais duras e perdoou castigos disciplinares. Recebeu a ajuda do VAR no segundo golo flaviense.
Veja o resumo do jogo:
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