Clube flaviense recebe sanção pesada pelos factos ocorridos no jogo com o Estoril, marcado por uma invasão de campo, além de agressões entre adeptos transmontanos e jogadores.
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O Desportivo de Chaves foi punido com dois jogos à porta fechada na sequência do processo disciplinar aos incidentes ocorridos no jogo da 30.ª jornada da Liga com o Estoril, que ficou marcado por uma invasão de campo, além de agressões entre adeptos transmontanos e jogadores da equipa da 'linha' no período de compensação.
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou, esta quarta-feira, a SAD do Desportivo de Chaves, conjunto despromovido à II Liga, foi condenada pela prática de duas infrações disciplinares, "com a sanção de multa no valor de 5.610 euros e ainda na sanção de realização de dois jogos à porta fechada".
No comunicado, o CD propõe, por outro lado, o arquivamento do processo dos estorilenses Pedro Álvaro e Marcelo Carné, envolvidos nos confrontos e expulsos após serem admoestados com o cartão vermelho direto nos descontos.
Em sentido inverso, foi deduzida acusação contra o defesa Tiago Araújo, que cumprirá um jogo de suspensão, a par do pagamento de uma multa no valor de 505 euros. Já o técnico Vasco Seabra foi condenado ao pagamento de uma coima no valor de 130 euros, enquanto o adjunto Nuno Diogo terá de cumprir um jogo de suspensão, a par do pagamento de 500 euros de multa. O médico André Paquete de Oliveira foi sancionado com 20 dias de suspensão e, acessoriamente, com uma coima no valor de 1.260 euros, enquanto António Nobre, diretor de marketing dos 'canarinhos', foi multado em 210 euros.
Em reação, o Chaves mostrou-se surpreendido com a "dualidade" nos critérios aplicados pelo Conselho de Disciplina, reclamando justiça em "plenitude".
"As imagens são claras e mostram que, pelo menos, dois jogadores do Estoril agrediram adeptos do Desportivo de Chaves, sendo que esses mesmos jogadores foram expulsos pela equipa de arbitragem e viram os respetivos processos, pasme-se, arquivados e ficaram impunes de qualquer sanção", vincou a administração transmontana.