
A halterofilista neo-zelandesa Laurel Hubbard foi, em 2020, a primeira trans nos Jogos
Foto: Mohd Rasfan / AFP
O Comité Olímpico Internacional (COI) deverá anunciar, em breve, a exclusão de atletas transgéneros femininas dos Jogos Olímpicos.
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A medida foi tomada após a direção médica do COI ter concluído que existem provas científicas de que quem nasceu biologicamente com o sexo masculino terá sempre vantagens físicas, mesmo após tratamentos hormonais. A restrição deve vigorar já nos Jogos de Inverno, em fevereiro, em Itália.
A nova presidente do COI, Kirsty Coventry, deixou claro, segundo o "The Guardian", que pretende cumprir a sua promessa de campanha de proteger a categoria feminina.
A nova política também pode evitar um potencial conflito com o presidente dos EUA, antes dos Jogos de Los Angeles 2028, depois de Donald Trump ter assinado uma ordem executiva para impedir mulheres transgénero de competir em desportos femininos em fevereiro.
Há alguma resistência interna no Comité Olímpico relativamente a esta proibição, sendo que o COI negou que já tivesse sido tomada uma decisão. A Imprensa internacional avança que o grupo de trabalho sobre o assunto ainda continua as deliberações, e que o verão de 2026 pode ser um prazo mais realista para a nova política.
A halterofilista neo-zelandesa Laurel Hubbard foi, em 2020, a primeira atleta transgénero a competir nos Jogos Olímpicos.

