Mexicano já pode assinar por outro clube, com vista a 2022/23, mas vai ter um mês muito ocupado, recuperando a importância que teve nos dragões ao longo das últimas seis temporadas.
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Foi uma novela que se arrastou ao longo do último ano e cujo capítulo já parece estar escrito, mas a história de Jesús Corona na cidade Invicta ainda vai ter direito a mais alguns episódios até ao final de 2021/22. No último ano de contrato com os dragões e quase sem qualquer hipótese de renovar, o mexicano já está livre para assinar por um novo clube, mas a taxa de utilização na equipa de Sérgio Conceição vai aumentar, e muito, neste mês de janeiro.
Depois de ter sido uma das principais figuras do F. C. Porto ao longo de seis temporadas - em que fez uma média de 45 jogos em cada uma delas -, Corona perdeu gás esta época. Foi utilizado apenas em 16 partidas, com a particularidade de só ter sido titular em seis: duas na Taça da Liga, duas na Champions e outras tantas no campeonato, sendo que na principal prova do calendário português já não tem esse estatuto desde a sétima jornada, na visita a Barcelos.
No entanto, tudo indica que este cenário vai mudar e já no próximo fim de semana. O clássico com o Benfica valeu um triunfo por 3-1, mas também "custou" dois laterais direitos a Sérgio Conceição. João Mário foi o primeiro a lesionar-se, sofrendo um problema muscular que o deve afastar durante três a quatro semanas. Chamado para o lugar do internacional sub-21 português, Manafá teve ainda pior sorte. Rotura do tendão rotuliano do joelho direito, operação e fim de época para o defesa.
Corona foi a terceira solução no duelo com os encarnados, mas agora salta dois degraus na hierarquia e regressa à titularidade já no próximo sábado. Os dragões deslocam-se ao Estoril para fechar a primeira volta do campeonato, duelo que marca o regresso de Evanilson, após castigo, e talvez de Luis Díaz, após infeção por covid-19.