Clube de Rugby de Arcos de Valdevez deu a volta à demografia e ao covid e segue a aposta na formação
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Os “lobos” ficaram para a história ao realizarem uma campanha no Mundial de râguebi que será para sempre recordada. No entanto, entre portas, há quem vista o fato-macaco para sobreviver num panorama onde a modalidade não tem grande expressão.
Viajamos até ao Alto Minho, onde se encontra sediado o Clube de Rugby de Arcos de Valdevez (CRAV).
Fundado em 1981, pela iniciativa de um grupo de amigos que estudavam nas grandes cidades do país, este é o caso de um emblema que, sem grandes alternativas, aposta na formação, visando prosperar nos graúdos. No entanto, como se recruta num raio tão curto e com problemas demográficos? A solução passa por procurar jovens nas escolas do próprio concelho e dos vizinhos. “O nosso campo de recrutamento é maioritariamente no desporto escolar. Temos de fazer esse trabalho todos os anos, no início das aulas, para que depois se reflita em ter miúdos a treinar connosco”, explica Miguel Correia, presidente do CRAV, acrescentando que “o trabalho é resultado do esforço das pessoas e da vontade de uma Câmara que tem ajudado”, frisa.