A sequência é divinal: melhor marcador da Taça UEFA 1973, Taça das Taças 1974, Taça UEFA 1975 e Taça dos Campeões 1976. É ele, Jupp Heynckes. Na selecção da RFA, é campeão europeu em 1972 e mundial em 1974, como (digno) suplente de Gerd Müller.
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Joga, e nas horas, pelo Borussia M"Gladbach, sempre com o número 11 nas costas. Em duas finais de Taça UEFA, marca cinco golos. Bis vs. Liverpool em 1973 e hat-trick vs. Twente em 1975. Como treinador, também se faz à vida no M"Gladbach com um total de 343 jogos entre 1979 e 1987. Segue-se o convite do Bayern e o trilho do sucesso a nível nacional com dois títulos seguidos de campeão alemão - na UEFA, elimina Vitória SC (1987) mais FC Porto (1991). Aventura-se então em Espanha e é campeão europeu pelo Real Madrid, em 1998.
Em Julho 1999, depois de passar um ano inteiro a cuidar da mulher Iris, então doente, Jupp chega a Lisboa com pompa e circunstância. Pouco conhece de Portugal, à data da sua chegada. Quando parte em definitivo, daí a ano e meio, bate-lhe uma saudade. "Confesso, não conhecia Amália e arrepiei-me com toda a gente a cantar o hino [antes de um Portugal vs-Hungria] com uma alma impressionante; e a seguir a voz de Amália respeitada por toda a multidão. Foi um dia inolvidável. E, por isso, comprei três discos de Amália, que tinha, de facto, uma voz extraordinária para um tipo de música bela e triste. Amália foi também, nos seus tempos, uma mulher extremamente atraente".
Admirador da vida em Buenos Aires, da cultura chilena (por culpa da escritora Isabel Allende) e do político espanhol Felipe González, a vida editorial de Heynckes acumula quatro livros escritos por si, o primeiro autobiográfico e os outros três sobre metodologia de treino.