Estádio Olímpico é a “nova” casa do Barcelona enquanto renasce um recinto para 105 mil adeptos.
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É quase como ir a Roma e não ver o Papa. Todos os dias centenas de turistas desprevenidos circulam nas imediações do Camp Nou e abanam a cabeça, em desânimo, por não poderem entrar num dos mais míticos recintos mundiais. Foi o que aconteceu a Arnolfo e Damian Alanis, pai e filho da cidade mexicana de Monterrey, que tinham o “tour do estádio” como um dos objetivos principais desta visita à Europa. Com bilhetes para o duelo desta noite com o F. C. Porto, não lhes restará outra opção que não rumar ao Olímpico de Barcelona para verem a Champions, com a certeza que, no futuro, vão voltar para apreciar a renovada casa do Barcelona, que terá capacidade para 105 mil adeptos e que custará qualquer coisa como 1070 milhões de euros.
“Foi uma surpresa absoluta, porque quando comprei os bilhetes não sabia que estavam a remodelar o estádio. É muito estranho vir, pela primeira vez, a Barcelona e não ver o Camp Nou. Mas haveremos de voltar”, promete o progenitor, enquanto Damian já tinha ultrapassado a desilusão por obra e graça da camisola de Lewandowski que acabava de lhe ser oferecida. “Também gosto muito do F. C. Porto, até por causa do Herrera, mas amanhã vou ter de ser Barça”, diz o pequeno.