Daniel Barbor mais forte no sprint em Castelo Branco e Matias sobe a líder da Volta
Corredor checo da equipa Caja Rural conseguiu, desta vez, ser mais forte no traiçoeiro empedrado de Castelo Branco, mas foi a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua a fazer a festa por mais um dia, com João Matias a ser terceiro na etapa e a conquistar a camisola amarela graças à bonificação.
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Tal como previsto, as decisões da 4.ª etapa da Volta a Portugal foram ao sprint, na sempre veloz chegada a Castelo Branco, onde Daniel Barbor (Caja Rural) conseguiu ser o mais forte, chegando à vitória que lhe escapou, por pouco, em outras ocasiões.
O corredor checo acabou domar o traiçoeiro piso empedrado na reta da meta, superando o espanhol Adoni Lopéz (Burgos BH) e João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), que respetivamente completaram o pódio do dia, apesar de um protesto de António Carvalho (ABTF-Feirense), que denunciou um empurrão de Barbor, a 500 metros da meta.
Fora dessa polémica, e apesar de ter sido terceiro na etapa, João Matias, que ontem tinha vencido em Loulé, também teve motivos para festejar, porque graças à bonificação ascendeu ao primeiro lugar da geral, e pela primeira vez vestiu a camisola amarela na Volta a Portugal.
O corredor de Barcelos sucede a Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor) que passou de líder para o segundo lugar da geral, a dois segundos de Matias, mantendo-se o alemão Lukas Meiler (Team Vorarlberg) em terceiro a seis segundos.
Segunda-feira chegam as verdadeiras decisões da Volta a Portugal, com a primeira grande dificuldade, na chegada à Torre, no topo da Serra da Estrela, numa ligação de 184,3 km, com partida em Mação, e que vai revelar quem são os reais candidatos a vencer a prova.