Na Alemanha são vários os portugueses que irão apoiar a seleção nacional mais logo. Entre a multidão, Pedro Loureiro desperta o interesse dos curiosos ao envergar uma camisola do Boavista, mas, bem-humorado, garante ter um adereço da seleção: "trouxe um cachecol para ninguém me bater".
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São vários os portugueses que marcam presença na Fan Zone da cidade de Leipzig, onde, mais logo, às 20 horas, Portugal irá medir forças com a Chéquia. No meio desta multidão, um adepto, em especial, chamou a atenção dos mais curiosos por estar vestido com o xadrez do Boavista.
Trata-se de Pedro Loureiro, natural do Porto, que decidiu em conjunto com a mulher, Ana Duarte, ir dar uma volta até Berlim para passear um pouco, ainda antes de chegarem de comboio à cidade da estreia nacional no Euro2024. "Chegamos ontem a Berlim, viemos aqui de propósito ver o jogo. Só viemos ver este jogo. Já não é mau. Com uma mãe professora, os dois filhos em casa [em Portugal], a precisarem de ir aos treinos, já foi muito bom. Vamos ver se depois na final será possível vir aqui outra vez", começou por contar Pedro Loureiro, que conseguiu bilhetes a 30 euros para partida desta terça-feira.
Já Ana Duarte, entusiasmada, afirmou ser o primeiro jogo da seleção que acompanha ao vivo numa fase final e mostrou-se confiante num resultado positivo: "Claro, tem de correr bem. Pensamento positivo, sempre!", exclamou.
Quando questionado o porquê de uma camisola tão caraterística, em detrimento de uma das "Quinas", Pedro Loureiro foi claro e sucinto na resposta: "Assim seria só mais um. Decidi trazer esta porque não é dos três grandes e pensei que toda a gente iria achar um bocadinho de piada. É sempre uma camisola caraterística, a tal camisola esquisita que os italianos não gostavam", explicou, acrescentando, num tom bem-humorado, ter tomado precauções: "Também trouxe um cachecol de Portugal para ninguém me bater. Já que o Boavista não é muito conhecido lá fora, pelo menos está aqui algo para confirmar que somos portugueses", atirou.
Por fim, Pedro Loureiro colocou-se na pele de selecionador e, numa lista de onze craques nacionais, destacou um com quem tem mais afinidade: "Diogo Costa, João Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Nuno Mendes, Palhinha, Bernardo Silva, Bruno Fernandes - um grande boavisteiro, de escola boavisteira -, Rafael Leão, Gonçalo Ramos e Francisco Conceição". E indicou ainda um suplente de luxo: "O Ronaldo entra no último minuto, para marcar o golo da vitória na final", chutou.
Mais comedida, Ana Duarte preferiu não fazer apostas no onze de mais logo: "Eu confio no onze do meu marido, estou cá mais para a festa".
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