"Deixem o Vítor trabalhar, estamos com ele"

A aventura no Flamengo não começa bem para Vítor Pereira. Depois da derrota na Supertaça, diante do Palmeiras, de Abel Ferreira, seguiu-se novo réves, com a surpreendente eliminação nas semifinais do Mundial de Clubes, frente ao Al Hilal, de Marega, Carrillo e Vietto. Vítor Pereira aponta à arbitragem para justificar o insucesso, mas a verdade é que a pressão aumenta cada vez mais em redor do treinador português, que trocou o Corinthians pelo Mengão, numa saída que ainda hoje deixa os adeptos do clube paulista com os nervos à flor da pele.

Na ressaca da derrota, o treinador português conta, para já, com o apoio do grupo de trabalho, a avaliar pelas declarações de Gabriel Garbosa ou Gabigol, como é mais conhecido. O artilheiro pede tempo para Vítor Pereira e defende o técnico. "Parem de criar essas coisas. O adepto tem uma opinião, você também e nós temos a nossa. Estamos com o Vítor, gostamos dele, está a fazer um trabalho muito bom. Por isso, parem com isso, deixem-no trabalhar. Não há nada para falar, a relação com o grupo é maravilhosa. O mais importante aqui é o Flamengo e vamos lutar por ele", garantiu, aos meios de comunicação social, após o final da partida disputada em Marrocos.

No final da partida com o Al Hilal, Vítor Pereira criticou a arbitragem. "Estudámos o adversário, mas o que não nos preparámos foi para uma arbitragem não ajustada ao nível da competição. Uma falta de critério muito grande, uma arbitragem provocatória. E se não fosse a personalidade dos nossos jogadores, estou convencido que acabaríamos o jogo com mais expulsões. Na primeira parte o que me recordo é que eles chegaram duas vezes à nossa baliza, com os penáltis. Onze contra onze fomos muito mais equipa, mas não conseguimos traduzir em golos. No segundo tempo, com um a menos, não foi apatia, é difícil jogar com um a menos. Onze contra onze sairíamos vencedores", concluiu.