Di María teve um jogo complicado em Itália, na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. O argentino foi pouco interventivo não tendo rematado à baliza nem conseguido acertar um cruzamento.
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Foi um jogo para esquecer para Di María, bem como para toda a frente de ataque do Benfica. Contra o Inter de Milão, as águias mostraram muitas dificuldades no capítulo ofensivo e algo que ajuda a explicar isso foi o "apagão" do atacante argentino.
Diante dos italianos, na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, Di María não fez um remate à baliza, nem acertou nenhum dos três cruzamentos que tentou e ainda não conseguiu fazer nenhum passe chave - ou seja, um que criasse perigo. Foi talvez a pior exibição do argentino desde que regressou às águias.
Em género de comparação, frente ao Gil Vicente e ao Estrela da Amadora, o avançado foi muito mais rematador e conseguiu enquadrar dois tiros à baliza. Contra os gilistas até marcou. Já frente ao Inter, raramente conseguiu colocar-se em posições favoráveis para testar o guarda-redes Sommer. Noutro capítulo, nos cruzamentos, por exemplo, algo em que é exímio, contra o Gil Vicente conseguiu encontrar por quatro vezes um colega através deste gesto técnico.
A pouca produção ofensiva do Benfica frente ao Inter também pode ser explicada pela dificuldade da frente de ataque em colocar passes que encontrem colegas de equipa em posições favoráveis para marcar. Neste aspeto, Di María é um dos mais criativos nas águias, mas contra o Inter não conseguiu aplicar nenhum passe chave. Contra o Estrela da Amadora, os encarnados tiveram algumas dificuldades, mas Di María puxou dos galões para empurrar a equipa rumo ao golo. Nesse jogo, por exemplo, fez cinco passes chave.
Para piorar o cenário, o argentino saiu aos 80 minutos com queixas físicas.