Ángel Di María confirmou na Madeira, com o bis na vitória (2-0) dos encarnados frente ao Nacional, que está a protagonizar o melhor arranque de sempre na carreira.
Corpo do artigo
Além de ser a primeira vez que marca 11 golos nos primeiros 21 jogos da época com a camisola de um clube, o extremo tornou-se, na Choupana, no melhor marcador da equipa em 2024/25, ultrapassado Akturkoglu (10), Pavlidis (6) e Amdouni (5). Tem ainda cinco assistências, número que o torna numa pérola na rotina ofensiva dos encarnados.
O período de ouro de Di María começou no clássico com o F. C. Porto, no Estádio da Luz, ao faturar dois golos na vitória gorda (4-1) das águias, e prosseguiu nos jogos seguintes, frente ao Estrela da Amadora, para a Taça, em que fez um hat-trick, e ao Arouca, na qual selou o triunfo para a Liga. Finalmente, no jogo com o Nacional, em atraso da oitava jornada, Di María festejou um bis. Foi a terceira vez que marcou dois ou mais golos num jogo esta temporada, sendo que, segundo o portal “Playmakerstats”, é também um especialista nos penáltis. Na Choupana, o extremo marcou o primeiro golo na transformação de um castigo máximo, o nono cobrado com sucesso desde que veste a camisola do Benfica. Olhando para trás, apenas falhou um, frente ao Chaves, na temporada passada.
Amdouni é o mais letal
Apesar desta eficácia, o argentino, de 36 anos, não é o jogador do Benfica que precisa de menos tempo para acertar na baliza adversária. O suíço Amdouni ocupa o topo dessa lista, ao marcar a cada 101 minutos, seguido por Arthur Cabral (124) e, finalmente, por Di María (129).
Já Pavlidis, contratado em julho ao AZ Alkmaar por 18 milhões de euros, necessita de 252 minutos para faturar. O internacional grego não marca há cinco jogos e, no último mês e meio, incluindo os dois jogos que fez pela seleção helénica, só fez um golo (Mónaco). Esta seca não afetou o estatuto de titular, sendo que Di María, graças aos seus golos, não tem deixado o grego tão exposto pela negativa.