Benfica entra praticamente a ganhar, mas sai com a liderança perdida. Águias em modo gestão acabam vítimas da falta de eficácia. Estoril segue em grande.
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Quem não mata, morre, ou em "futebolês", quem não marca, sofre, podia muito bem ser o nome de um filme repetido vezes sem conta, em que todos já sabem o desfecho, mas que continua a ser um "best-seller" dadas as vezes que é repetido.
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Calhou, este sábado, ao Benfica, o papel principal no filme frente ao Estoril (1-1), onde as águias entraram praticamente a ganhar, com um golo logo aos dois minutos, mas que acabaram por sair de semblante trancado e sem a liderança do campeonato, graças ao tento de Rosier, no último minuto do tempo regulamentar.
Quando um treinador imagina um arranque de sonho, certamente andará muito perto daquele que os encarnados tiveram. De regresso ao onze habitual, Jorge Jesus fez sete alterações relativamente ao embate para a Taça da Liga com o V. Guimarães - Radonjic manteve a titularidade - e viu a equipa responder de forma competente. Logo aos dois minutos, Lucas Veríssimo subiu ao terceiro andar, saltou mais alto que toda a gente, e abriu o marcador.
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De uma equipa como o Estoril, que para muitos está a ser a grande surpresa deste arranque de campeonato, só se poderia esperar uma reação, e apesar de mais tímida que o habitual, a resposta estorilista esteve lá. Apenas com André Clóvis no lugar de Rui Fonte em relação ao último jogo na Liga, Bruno Pinheiro mandou a "tropa" subir linhas, mas o Benfica soube adaptar-se - Rafa no corredor central esteve em destaque - e o resultado manteve-se inalterado até ao intervalo.
Talvez a pensar na jornada de Champions, frente ao Bayern Munique, "JJ" trouxe alterações do balneário e lançou Gonçalo Ramos na frente, para o lugar de Yaremchuk, com Darwin, que esteve perto de fazer o segundo das águias, a seguir o mesmo caminho (rumo ao banco) dez minutos depois.
Bola cá, bola lá, o jogo seguiu a ritmo mais ou menos lento, mas quando o Benfica menos esperava, o pesadelo tornou-se real. Aos 90 minutos, e após cobrança de um canto precedido de um lançamento mal assinalado a favor do Estoril, Rosier cabeceou para o empate. O Benfica pôs-se a jeito. E quando assim é, já se sabe qual é o nome do filme.
Veja o resumo do jogo:
https://www.vsports.pt/embd/71202/m/8967/jn/986d983db13942b4e6ef8915fb4eeb2c?autostart=false