A União Internacional de Pentatlo Moderno declarou, esta terça-feira, o impedimento de participação no Rio2016 aos russos Maxim Kustov e Ilia Frolov, tricampeão do Mundo, em virtude dos critérios impostos pelo Comité Olímpico Internacional. A exclusão destes desportistas aumenta para 21 o número de atletas russos banidos do Rio2016.
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Os dois desportistas integram o relatório McLaren que revela que em 2014 beneficiaram de manipulação de resultados no laboratório de Moscovo, visando dissimular testes positivos por asteroides anabolizantes.
Kustov, que é titular ao contrário de Frolov, suplente, não vai ser substituído por um russo, mas pelo letão Ruslan Nakonechnyi.
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Os restantes russos qualificados para o Rio2016, Aleksandr Lesun, atual líder do 'ranking' internacional e quatro vezes campeão do Mundo, Donata Rimshaite e Gulnaz Gubaydurllina continuam elegíveis.
A exclusão destes desportistas aumenta para 21 o número de atletas russos banidos depois da declaração do Comité Olímpico Internacional (COI) com critérios rigorosos, nomeadamente nunca terem sido alvo de qualquer controlo positivo e de não fazerem parte do relatório McLaren.
Além destes atletas, sete nadadores, cinco canoístas, três remadores, dois halterofilistas, um lutador e um voleibolista foram impedidos de ir ao Rio2016.
O COI atribuiu no domingo às federações internacionais a responsabilidade de decidir se os desportistas russos podem competir no Rio2016.
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Os que forem aceites devem cumprir uma serie de critérios, entre os quais nunca terem sido sancionados por doping, sendo que todos serão submetidos a rigorosos controlos antidoping antes do evento, realizados pela AMA.
A equipa russa continha 387 desportistas, mas foi encurtada a semana passada após a interdição da equipa de atletismo, excetuando a saltadora em comprimento Daria Klíshina, que há três anos treina nos Estados Unidos.
Entretanto, esta semana já foi encurtada, para já, em 21 elementos.