Empate no Bessa deixa portistas mais longe da liderança do campeonato. Toni Martínez marcou primeiro, mas Bruno Lourenço respondeu depressa.
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e o fim de 2023 tinha sido tremido, o início de 2024 foi ainda pior para o F. C. Porto, que deixou mais dois pontos no Bessa, num dérbi intenso mas quase sempre mal jogado. A responsabilidade maior é, naturalmente, dos dragões, que continuam a mostrar uma aversão à baliza cada vez mais difícil de definir. A equipa portista até chegou cedo à vantagem, num golo que foi bem o espelho do ataque nos últimos meses: aos trambolhões, a bola lá foi parar ao pé de Toni Martínez, que empurrou para as redes. Em plena série de dez jogos seguidos sem ganhar no campeonato, as panteras não acusaram o golpe. Bem pelo contrário, a equipa da casa reagiu depressa e empatou cinco minutos depois, por Bruno Lourenço, eficaz a aproveitar um buraco que se abriu na defesa azul e branca, num livre para a área.
Na primeira parte, o F. C. Porto jogou sem sentido de urgência. Sérgio Conceição voltou a apostar num onze em que as alas praticamente só foram ocupadas pelos laterais e o resultado foi um jogo afunilado, com poucos lances de perigo. O Boavista defendeu com afinco, teve a felicidade e o engenho de igualar o marcador logo a seguir a ficar em desvantagem, podendo continuar a jogar da forma que mais lhe convinha. Bozenik obrigou Diogo Costa a aplicar-se perto do intervalo, num dos raros remates dos axadrezados no que restou da partida.