Fábio Vieira abriu o marcador, num clássico em que Pepê fez esquecer Luis Díaz e também marcou. André Almeida foi expulso na segunda parte
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Foi uma espécie de "muda aos três e acaba aos seis" tão típico do futebol de rua, mas com uma semana de intervalo pelo meio. Depois de eliminar o Benfica da Taça de Portugal, o F. C. Porto repetiu a dose no campeonato, recuperando a liderança - a meias com o Sporting -, e deixando as águias a sete pontos do topo da tabela. Nélson Veríssimo teve uma estreia para esquecer no banco encarnado, de nada lhe valendo os poucos sinais de vida que a equipa deu no início da segunda parte.
Num clássico marcado pelas ausências (Luis Díaz e Grimaldo com covid-19; Evanilson e Otamendi castigados), foram as novidades no onze azul e branco que começaram a escrever a história da última vitória de 2021, celebrada à frente de mais de 46 mil adeptos. Fábio Vieira e Pepê marcaram os dois primeiros golos da noite no espaço de três minutos (34 e 37) e desde logo o Dragão sonhou com um novo "knock out", mas a festa acabaria por se fazer aos pontos, já que o Benfica reduziu logo a abrir a segunda parte. Mas a esperança lisboeta também durou pouco. Apenas dois minutos depois do golo de Yaremchuk, André Almeida pisou Otávio e viu o segundo cartão amarelo.
Com mais um elemento em campo, o F. C. Porto controlou os segundos 45 minutos e ficou a dever a si próprio um resultado mais desnivelado, mas também não se livrou de um grande susto, já que, aos 63 minutos, o Benfica ameaçou o empate. O canto para os dragões lançou o contra-ataque das águias e, desmarcado por Rafa, Gonçalo Ramos só não bateu Diogo Costa porque Zaidu salvou em cima da linha.
Este lance foi a exceção que confirmou a regra, já que o perigo esteve sempre do outro lado, mas o suspiro de alívio das bancadas só se ouviu aos 69 minutos. Após mais um pontapé de canto, Vitinha descobriu o caminho para Taremi se reencontrar com a eficácia e o iraniano, que tinha perdido um golo cantado na primeira parte, desta vez não falhou.
Para trás ficava uma primeira parte em que o Benfica, a jogar em 4-4-2, se mostrou bem mais competitivo do que há uma semana - Yaremchuk e Everton estiveram perto de festejar -, mas o último clássico de 2021 foi mesmo pintado a azul e branco.
Veja o resumo do jogo:
https://www.vsports.pt/embd/72909/m/9026/jn/fe475db60ec122e35f5994ea3b58be8a?autostart=false