Esta quinta-feira há dose dupla de emoção no Grande Prémio JN, com duas etapas num só dia, que apesar de curtas, vão desafiar as condições logísticas e de preparação de equipas e respetivos corredores.
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Depois de uma ligação matinal, entre Porto e Ovar, a caravana tem apenas algumas horas para se preparar para a tirada vespertina entre Ovar e Águeda, não dando margem para que falhe algum pormenor.
"Logo de manhã, temos de acordar e tomar o pequeno almoço mais cedo, e preparar tudo para o primeiro setor. Depois, logo que acabe é repetir rotinas, fazer uma alimentação leve e mais energética para a etapa", explicou, ao JN, César Fonte, ciclista da Kelly/Simoldes/UDO, que confessando não ser fã deste modelo, garante que as equipas estão preparadas para que nada falhe aos ciclistas: "Temos autocarros que nos permitem tomar um banho no final da primeira etapa e ter todo o equipamento para encarar a segunda", acrescentou.
Já Joaquim Andrade, diretor desportivo da ABTF/Feirense, reconheceu que a operação logística "é bem mais complicada", apontando uma "especial atenção ao material e aos corredores para que tudo esteja pronto em pouco tempo". "Temos de estar preparados e adaptar-nos, porque sabemos que esta é uma forma de levar a modalidade a mais gente e locais diferentes".
Essa foi também a premissa da organização da prova quando desenhou o percurso, com Paulo Couto, diretor da corrida, a acrescentar que este modelo "permite mais diversidade na competição, dando, por exemplo aos sprinters e a outras equipas, a possibilidade de se mostrarem nas decisões".