Sporting garante vitória nos descontos, com o extremo a assinar os dois golos. F. C. Porto marcou por Marega, mas ainda não foi desta que se livrou da maldição na Taça da Liga.
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Jovane Cabral foi o grande herói leonino, ao marcar os golos que derrotaram o F. C. Porto, por 2-1, garantindo assim à equipa a presença na final da Taça da Liga, que se realiza, no sábado, frente a Braga ou Benfica. Os dragões adiantaram-se por Marega, aos 79 minutos, mas praticamente num golpe de magia, o recém-entrado Jovane empatou, aos 86m, e voltou a marcar, sentenciando o duelo, no quinto minuto de descontos. Os leões vão em busca do terceiro troféu, já o F. C. Porto não consegue libertar-se da maldição da Taça da Liga. É a única prova interna que nunca conquistou.
Depois da eliminação na Taça de Portugal, o Sporting voltou a estar muito perto de ser afastado de uma prova, mas, desta vez, mostrou equilíbrio emocional e, acima de tudo, eficácia. No entanto, o jogo não começou de feição aos lisboetas. Apesar de entrar em campo com muitas alterações, ao todo cinco, o F. C. Porto dominou desde o início e, à passagem da meia hora, já contava com quatro remates à baliza de Adán: Marega foi o mais perdulário e acertou, inclusive, no poste. A formação de Ruben Amorim, que também teve várias mudanças no onze, apenas acordou com um remate de Pote, aos 36 minutos.
No segundo período, os dragões voltaram a estar por cima, mas só podem queixar-se de si próprios. De forma incrível, Uribe, com a baliza à mercê, falhou um golo fácil e os tentos só surgiram já perto do final. Após uma grande arrancada, Marega colocou os dragões em vantagem através de um remate que saiu enrolado e, pouco depois, Jovane, disparou para o empate, numa bola que ainda bateu no poste esquerdo. O avançado festejaria o segundo nos descontos e Amorim vai mesmo estar na sua primeira final como técnico dos leões.
Positivo
Jovane só entrou aos 78 minutos, mas teve tempo para se tornar a grande figura da meia-final. Dois grandes golos que conduziram o leão rumo à final.
Negativo
O F. C. Porto conseguiu o mais difícil - chegar à vantagem -, mas, depois, não conseguiu controlar o ímpeto leonino. A defesa poderia ter feito mais.
Árbitro
Numa partida com algumas quezílias, João Pinheiro fez uma exibição globalmente positiva, ficando a dúvida sobre o possível segundo amarelo a Palhinha.
Veja o resumo do jogo:
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