Byron Castillo é quem está no centro da polémica que já está nas mãos dos advogados da CONMEBOL, da FIFA e do TAS.
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Chama-se Byron Castillo e é internacional pelo Equador, mas terá nacionalidade colombiana? É isto que está na génese da polémica que pode mudar a classificação da fase de apuramento da América do Sul para o Mundial 2022, com o Equador a correr o risco de deixar fugir aquilo que conquistou no campo devido à utilização irregular de um jogador.
De acordo com a imprensa da Colômbia, cuja respetiva seleção é a mais interessada no afastamento do Equador, a certidão de nascimento mostra que Byron Castillo nasceu em Tumaco, uma localidade de Nariño, que se situa na zona fronteiriça entre Equador e Colômbia, mas que faz parte do território colombiano.
As notícias adiantam que a Federação de Futebol do Equador não terá quaisquer provas da naturalização do jogador, o que, a confirmar-se, deve ter consequências desportivas graves.
Se se confirmar a utilização irregular de Castillo, o Equador, que acabou a fase de qualificação no terceiro lugar, corre o risco de perder todos os pontos que conquistou nos oito jogos em que o jogador foi utilizado e assim cair para o último lugar.
Neste cenário, o Peru apura-se diretamente para o próximo Campeonato do Mundo, enquanto a Colômbia disputará o 'play-off' com uma seleção asiática. O assunto está nas mãos dos advogados da CONMEBOL, da FIFA e do TAS.