Os amantes que marcam presença, na tarde deste domingo, no Autódromo Internacional do Algarve, aplaudem o reforço do policiamento nas bancadas, para evitar aglomerações como as que se verificaram no sábado em dois setores.
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A romaria começou muito cedo, com alguns a aproveitarem a mudança da hora para chegar logo aos primeiros raios de sol. Foi o caso de Fátima Lapa e o marido, Rui Tiago, que às 7 da manhã já tinham a banca montada, apesar de a família ser de Portimão.
"Como somos de cá, já sabemos como fugir à confusão. À hora que viemos nem se via um carro ainda na estrada", explicam.
Ao longo da manhã, alternaram entre as bancadas e o farnel junto ao carro, e foram passando o tempo. Ao JN confirmaram que se "notava perfeitamente" o prometido reforço policial. "Há muito mais segurança e a fiscalização é mais rigorosa", contam, acrescentando a sua concordância.
"Na nossa bancada, ontem, correu tudo bem, só nós apercebemos do que se passou pelas notícias", adiantou Fátima. Já o marido sublinhou que "é muito importante" que as pessoas cumpram o distanciamento imposto pelas normas sanitárias. "Isto é demasiado importante para Portugal. Há 24 anos que o país não recebia a Fórmula 1 e, na verdade, o evento até está muito bem organizado", sublinhou.
Houve também quem viajasse de longe para assistir ao regresso da F1 a território nacional. Foi o caso de Cristóvão Sardão e Leonel Baptista, emigrantes em Paris. "Viemos de propósito para o Grande Prémio, mas valeu a pena porque estamos a gostar muito", afirmou o segundo.
Relativamente à prevenção da excessiva concentração de espectadores na bancada, durante a qualificação de sábado, acreditam ter sido um caso isolado: "Nós sentimo-nos sempre em segurança".
Ana Rita veio de Vila Real e confirma que na bancada não sentiu insegurança. "Estávamos separados por duas filas atrás e duas à frente, não nos apercebemos dos ajuntamentos", observou. A jovem concorda, no entanto, que é "muito importante" que as pessoas cumpram as regras e que "as autoridades vigiem bem" o comportamento do público. "Se toda a gente for consciente, não há problemas", concluiu.