A Associação de Tenistas Profissionais (ATP), que dirige o circuito profissional de ténis masculino, considera que a expulsão de Novak Djokovic da Austrália "põe fim a uma série de acontecimentos profundamente lamentáveis".
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"A decisão de hoje (domingo) de defender o cancelamento do visto australiano de Novak Djokovic põe fim a uma série de acontecimentos profundamente lamentáveis", escreveu a ATP, sublinhando que "as decisões do tribunal sobre questões de saúde pública devem ser respeitadas", mas que "a ausência de [Djokovic] do Open da Austrália é uma perda para o ténis".
A Federação Australiana de Ténis também reagiu à deportação de Djokovic, anunciando, em comunicado, que "respeita a decisão do Tribunal Federal", anunciando que o sérvio será substituído no quadro principal do torneio pelo italiano Salvatore Caruso, um "lucky looser - sortudo perdedor", jogador eliminado na última ronda de qualificação.
Esta é uma grande oportunidade para Miomir Kecmanovic (78.º) que, em vez de enfrentar o seu companheiro sérvio com pouca esperança, enfrentará o italiano Salvatore Caruso (150.º).
"Esperamos um disputado e emocionante Open da Austrália e desejamos a todos os jogadores a melhor das sortes", referiu a Federação Australiana, que perdeu uma das suas principais atrações num imbróglio jurídico e de saúde pública.
O sérvio, que detém o recorde da maioria dos títulos em Melbourne (9), tinha como objetivo um 21º troféu do Grand Slam para ultrapassar os seus grandes rivais Rafael Nadal e Roger Federer, todos com 20.
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O Tribunal Federal australiano indeferiu, este domingo, o recurso do tenista Novak Djokovic contra uma ordem de deportação, que implica uma proibição de entrar durante três anos na Austrália.
Três juízes do Tribunal Federal confirmaram uma decisão tomada na sexta-feira pelo ministro da Imigração de cancelar o visto do sérvio, de 34 anos, por motivos de interesse público.
A decisão significa provavelmente que Djokovic, que não está vacinado contra a covid-19, vai permanecer detido em Melbourne até ser deportado.
Uma ordem de deportação inclui também, geralmente, uma proibição de três anos de entrar no país.
O Tribunal Federal australiano indeferiu, este domingo, o recurso do tenista Novak Djokovic contra uma ordem de deportação, que implica uma proibição de entrar durante três anos na Austrália.
Três juízes do Tribunal Federal confirmaram uma decisão tomada na sexta-feira pelo ministro da Imigração de cancelar o visto do sérvio, de 34 anos, por motivos de interesse público.
A decisão significa provavelmente que Djokovic, que não está vacinado contra a covid-19, vai permanecer detido em Melbourne até ser deportado.
Uma ordem de deportação inclui também, geralmente, uma proibição de três anos de entrar no país.