Francisco J. Marques e Nuno Saraiva, diretores de comunicação do F. C. Porto e Sporting, respetivamente, repudiaram, através das redes sociais, o cântico entoado por alguns adeptos do Benfica durante o dérbi frente ao Sporting.
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Durante o encontro frente ao Sporting, em Alvalade, no sábado, adeptos do Benfica entoaram cânticos que faziam referência à morte de Marco Ficini, adepto italiano do Sporting que morreu atropelado junto ao Estádio da Luz, em abril do ano passado.
"E o Marco ficou, e o Marco ficou, quase sem cabeça, quase sem cabeça", cantaram alguns adeptos encarnados em Alvalade.
O cântico foi criticado por Francisco J. Marques que, através do Twitter, afirmou que o "silêncio do Benfica é cúmplice". "Quem tem um gabinete de crise que tudo monitoriza não pode fingir que desconhece este cântico. Seguramente que a imensa maioria dos adeptos repudia isto, mas a verdade é que o silêncio dos responsáveis do Benfica é cúmplice", pode ler-se.
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Quem também reagiu à referência dos encarnados foi Nuno Saraiva. O diretor de comunicação dos leões apelidou os autores de "ratos de esgoto" e apontou o dedo pela falta de intervenção ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
"Isto não são toupeiras, são ratos de esgoto! Os senhores da Liga e do IPDJ vão, certamente, apressar-se a multar o Sporting CP pelas tochas atiradas para o relvado no início do dérbi. Não os censuro. Mas o que farão a esta corja de imorais que, sem respeito por ninguém, reiteradamente e em todos os recintos, glorificam e gozam a morte por assassinato de adeptos do Sporting CP? Como sempre, e com a cobardia que os define, não farão nada, até porque, diz o Baganha, esta gente, que devia ser banida para sempre dos estádios e pavilhões, não é um problema nem para o IPDJ nem para a polícia", escreveu no Facebook.
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