O F. C. Porto viveu, esta terça-feira, a gala anual dos Dragões de Ouro, na qual foram premiados os atletas do clube que mais se destacaram durante a época passada.
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Pinto da Costa fechou a cerimónia com um discurso de agradecimento a todos os galardoados, durante o qual não fez qualquer referência à atualidade do futebol português, mostrando grande satisfação com o trabalho de todas as pessoas do clube.
"O F. C. Porto tem uma meta colocada no infinito, com um percurso de 122 anos, ao longo do qual há várias metas volantes que vamos cortando. A missão do clube é a de criar afetividade entre todas as pessoas que são do F. C. Porto. Todos juntos é que fazemos um F. C. Porto sem igual", afirmou o presidente do clube azul e branco, destacando o "caráter universal" dos dragões, bem patente pelo facto de terem sido premiados, por exemplo, o colombiano Jackson Martínez, o mexicano Herrera ou o espanhol Moncho López.
"Por ser universal, o nosso clube não conhece a palavra estrangeiros", referiu o líder portista, justificando o facto de Jackson ter sido distinguido como Atleta do Ano, apesar de já não vestir de azul e branco: "O F. C. Porto não esquece os seus ídolos, mesmo quando vêm de muito longe ou partem para muito perto. O prémio para Jackson é muito merecido e serve como exemplo. Não o esquecemos, como não esquecemos Madjer, Deco, James Rodríguez, Danilo, Pepe, eentre muitos outros".
O avançado colombiano, transferido no verão passado para o Atlético de Madrid, não pôde comparecer na gala, mas enviou uma mensagem que foi transmitida em vídeo: "Fico muito contente por receber este galardão e por estes três anos que passei no clube, que foram maravilhosos, de grande aprendizagem e que me ajudaram a amadurecer. Lembrar-me-ei sempre com saudade do F. C. Porto, porque foi como a minha casa".
Num discurso em que elogiou, de forma sentida, todos os premiados, Pinto da Costa também teve uma palavra especial para Herrera, distinguido como Futebolista do Ano. "Fiquei duplamente satisfeito com o prémio dele. É um exemplo de talento e abnegação dentro do campo, mas tem igual importância quando vai para o banco ou quando nem sequer é convocado. É um verdadeiro dragão de ouro".
Conforme é habitual, e apesar de amanhã viajar rumo ao Funchal, para realizar o jogo em atraso do campeonato com o União da Madeira, o plantel portista esteve em peso na gala de ontem, tal como a equipa técnica liderada por Julen Lopetegui. "Estamos aqui para conviver com esta família do F. C. Porto, desfrutar e escutar com atenção as palavras do presidente, que são sempre muito interessantes. É uma oportunidade para descontrair e viver o mundo do F. C. Porto. Ser portista é uma atitude, praticamente uma religião, diria que é um modo de vida", afirmou o técnico basco, antes da cerimónia que encheu o pavilhão Dragão Caixa.