SAD portista continua a sondar o mercado brasileiro para garantir substituto de Mbemba, mas não vai entrar em loucuras. Há cinco nomes em agenda
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O eixo da defesa é a posição mais deficitária no plantel dos dragões para a próxima época, após as saídas de Mbemba e Rúben Semedo, e a SAD portista definiu o mercado brasileiro como alvo prioritário para contratar um central, mas não a qualquer preço.
Ao que o JN apurou, a administração azul e branca definiu o limite de oito milhões de euros para garantir um reforço para o setor e não vai entrar em loucuras. De resto, foi sempre abaixo desse valor que, nos últimos anos, o F. C. Porto gastou em defesas-centrais: 7,7 milhões por Martins Indi, em 2014; 7 milhões por Éder Militão, em 2018; 7 milhões por Reyes, em 2013; 6,7 milhões por Mangala, em 2011; 6,2 milhões por Felipe, em 2016; 4,6 milhões por Mbemba, em 2018.
Claro que, a estas quantias, têm de se acrescentar os habituais gastos em encargos adicionais e comissões, que, por exemplo, elevaram para 8,5 milhões o preço de Éder Militão. No caso de Felipe, o F. C. Porto comprou inicialmente apenas 80% do passe, acabando mais tarde por adquirir os restantes 20% por dois milhões de euros, subindo o preço total para 8,2 milhões.
No Brasil, há cinco nomes que têm sido apontados ao Dragão: Leo Ortiz (Red Bull Bragantino), Nino (Fluminense), Kaiky (Santos), João Victor e Raul Gustavo (ambos do Corinthians).Nenhum dos cinco tem valores de mercado superiores a oito milhões de euros, mas Ortiz, João Victor e Kaiky são jogadores com uma projeção capaz de fazer subir o preço.
Segundo apurámos, a hipótese de o F. C. Porto contratar, não um, mas dois centrais, está em aberto, embora, a confirmar-se, isso implique um investimento que a SAD poderá ter dificuldades para comportar.
Toni Martínez pede maior protagonismo
Em entrevista ao jornal "Marca", Toni Martínez disse que gostava de "jogar mais" no F. C. Porto. Sem falar de uma possível saída do Dragão, à qual tem sido associado com frequência, o espanhol reforçou essa vontade: "Claro que gostaria de ter mais protagonismo. Sou o avançado que precisa de menos minutos para marcar. Fiz sete jogos a titular e marquei seis golos".