Os dragões sofreram a segunda derrota consecutiva na época, ao perderem, por 2-1, com o Paris Saint-Germain, na última jornada do Grupo A da Liga dos Campeões. Com o apuramento para os oitavos de final já garantido, a equipa portuguesa acabou por entregar o primeiro lugar aos franceses.
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Bastava um empate na cidade-luz para segurar a liderança do Grupo e, assim, evitar os maiores "tubarões" da Champions nos oitavos, mas a equipa de Vítor Pereira não o conseguiu e, quatro dias depois de ter dito adeus à Taça de Portugal com a derrota em Braga, sofreu os primeiros golos fora de casa na Champions, a primeira derrota e não logrou igualar a melhor campanha do clube na fase de grupos da Liga dos Campeões.
O Paris Saint-Germain atravessa um crise de resultados, mas confiança foi o que não faltou ao conjunto do muito contestado Carlo Ancelotti. Os gauleses não demoraram a mostrar ao que iam e, logo aos dois minutos, Ibrahimovic falhou por muito pouco o alvo depois de um cruzamento de Pastore. O F. C. Porto entrou mal no Parque dos Príncipes e só aos dez minutos provou que estava em jogo, com Jackson a dar trabalho a Sirigu.
Os lances de perigo do PSG multiplicavam-se e aos 29 minutos o Parque dos Príncipes festejou mesmo: livre de Maxwell na esquerda e Thiago Silva a saltar mais alto do que toda a gente e a cabecear para o 1-0. No entanto, a alegria francesa só durou quatro minutos, já que um brilhante cruzamento de Danilo encontrou a cabeça de Jackson e o colombiano assinou o empate.
O jogo foi mais equilibrado até ao intervalo, mas o descanso deu novas ideias aos parisienses. Por duas vezes seguidas, Pastore lançou a corrida de Ménez e só um corte de Otamendi e uma grande defesa de Helton impediram o golo.
O guarda-redes portista viria no entanto a deixar o seu nome intimamente ligado à história do jogo. Aos 61 minutos, Lavezzi rematou rasteiro e fraco, a defesa parecia de rotina, mas a bola acabou por passar por baixo do corpo do brasileiro.
A desvantagem trouxe ao de cima o melhor F. C. Porto e Jackson teve o empate nos pés, mas Sirigu segurou a vantagem e, na recarga, Lucho atirou por cima. Estava confirmada a derrota portuguesa m Paris.