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A Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Futebol votou, este sábado, contra a proposta da Liga de Clubes que propunha o regresso do sorteio dos árbitros de futebol.
O regresso do sorteio dos árbitros nas competições profissionais foi rejeitado por larga maioria: 53 votos contra, 17 a favor e uma abstenção. Dos 84 delegados com direito a voto, 13 não compareceram, sete destes da Liga de Clubes, autora da proposta.
Com a não aprovação do sorteio, Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, continua a ser o responsável por nomear os árbitros para as continuações profissionais.
A votação, precedida de discussão, este sábado de manhã na Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Futebol, em Lisboa, começou com o presidente da Mesa da Assembleia-Geral, José Luís Arnaut, a apresentar dois pareceres que apontavam para a legalidade do sorteio dos árbitros nas competições profissionais tema central da Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que se iniciou cerca das 10.30 horas deste sábado.
Os pareceres FPF, um de José Manuel Meirim e outro de Alexandre Mestre, apontam para vícios de ilegalidade no regresso ao sorteio, sustentando a manutenção do método atual, a nomeação.
A Liga de Clubes, que propôs o regresso ao sorteio, apresentou dois pareceres em sentido contrário aos da Federação, sustentando que o sorteio, ainda que condicionado pela exclusão de árbitros não internacionais dos jogos mais importantes, não viola o Regime Jurídico das Federações Desportivas.
A 29 de junho, a maioria dos clubes representados na AG da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovou o regresso do sorteio dos árbitros nos jogos das competições profissionais, através de uma fórmula condicionada pela obrigatoriedade de apenas os internacionais dirigirem os jogos de maior dificuldade.
A proposta foi apresentada pelo Sporting e pelo F. C. Porto na reunião magna da Liga de clubes e mereceu a discordância do Benfica, bem como do Conselho de Arbitragem da FPF, órgão responsável pelas nomeações.
A reunião extraordinária foi convocada pelo presidente da Mesa da Assembleia-Geral, José Luís Arnaut, para ratificação dos regulamentos de arbitragem e disciplina propostos pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
