Fernando Santos, selecionador nacional, recusou, na tarde desta desta segunda-feira, realizar qualquer revolução no modelo estratégico no embate frente à Bélgica, amanhã, em Leiria, só porque a equipa perdeu com a Bulgária. Jogo concede sinal de que o futebol não tem medo.
Corpo do artigo
Detesto fazer marcha atrás. Nem pensar. Vamos tentar aprimorar as coisas. Mas passar tudo para trás, como se não acreditássemos no que estamos a fazer, nunca. Nunca será assim", referiu o técnico que lembrou que o conceito da equipa varia entre o "4-4-2 e um 4-3-3- móvel". "Uma e outra coisa podem acontecer. Esse é o nosso ADN", sustentou. Embora rejeite qualquer revolução no desenho principal, reconheceu a existência de "uma ou outra alteração". Ricardo Carvalho, Danilo e Renato Sanches são candidatos ao novo onze.
O embate frente à Bélgica realiza-se na ressaca dos atentados de Bruxelas e com a primeira linha do estado português presente, no caso Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da Republica. No entender do treinador, o confronto concede uma mensagem importante. "É o sinal de que o futebol não tem medo. Não devemos deixar que os outros nos obriguem a fazer aquilo que não queremos", defendeu.