O maior lote de jogadores a um ano do fim do vínculo verifica-se no F. C. Porto e no Sporting. O Benfica está despreocupado e o Braga sem motivo para alarme.
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F. C. Porto e Sporting são, do lote dos quatro primeiros do último campeonato, as duas equipas que têm maior número de jogadores que, a partir de quinta-feira, entram no último ano contratual.
No caso dos dragões, Jesús Corona é o caso mais mediático. O médio mexicano, que tem sido associado a clubes como o Arsenal e o Sevilha, tem uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros e, a menos que renove ou seja transferido, dentro de meio ano poderá tratar do próprio futuro e, no verão de 2022, sair a custo zero.
Na mesma situação está Mbemba. O central congolês já foi falado para os turcos do Trabzonspor e a SAD estará aberta a negociar.
Loum é outro caso. O senegalês, que já foi apontado ao Alavés, não tem presença certa no plantel e pode ser vendido ou cedido, envolvido num negócio. O Braga tem 25% do passe deste jogador.
Já quanto a Fábio Vieira e Diogo Costa o F. C. Porto tem interesse nas renovações, mas a situação não tem evoluído.A SAD está defendida, para já, pelas cláusulas de rescisão (30 milhões cada).
No Sporting, o guarda-redes Antonio Adán e o central Feddal vão entrar no último ano de contrato, mas em ambos está salvaguardada mais uma época de opção.
Distinta é a situação de Pedro Porro. O defesa espanhol vai cumprir o segundo e último ano do acordo de empréstimo, feito pelos leões com o Manchester City.
Ainda nos leões, Luís Neto e Antunes, dois dos mais velhos do plantel, entrarão também na última época de vínculo.
Neste ponto de vista, o Benfica pode estar despreocupado. Do atual plantel só o guarda-redes Svilar, normalmente terceira opção, está a um ano do termo do vínculo, a que se juntam Krovinovic, que, para já, regressou à Luz após empréstimo ao Nottingham Forest e não tem presença certa na equipa. O mesmo se aplica a Pedro Pereira. O lateral rodou no Crotone e é provável que volte a sair.
No Braga, a maior parte dos casos são de jogadores sem presença certa no plantel. A exceção é Castro. O médio, de 33 anos, é titular e a renovação não será descabida.
Marega é o último exemplo de uma saída sem lucro
Moussa Marega deixou o F.C. Porto, neste defeso, rumo aos árabes do Hilal, em fim de contrato e a custo zero. Foi o último exemplo no seio portista, replicando Herrera e Brahimi, há um ano, e Marcano, há dois anos. No Sporting, o caso mais recente foi em 2018/19, com o adeus do costarriquenho Bryan Ruíz, sem contrapartidas. Já no Benfica foi a saída de Zivkovic, há um ano.
Danilo garante 16 milhões de euros
Danilo Pereira, cedido pelo F. C. Porto ao PSG, está a um ano do final de contrato com os dragões, mas os franceses têm de exercer o direito de opção obrigatório e permitir, à SAD portista, encaixar 16 milhões de euros. Valor a somar aos quatro milhões do empréstimo inicial.
Leis impedem por agora abordagens
Os jogadores a um ano do final de contrato ainda não podem ser abordados oficialmente por quem esteja interessado em os contratar. Do ponto de vista legal, tal só é possível a faltar seis meses para o termo dos vínculos. Dentro de meio ano, logo se vê.