Marinakis é proprietário do Forest e há um ano comprou o Rio Ave. Tem em Jorge Mendes um grande aliado.
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A última que aprontou valeu-lhe a proibição de entrar nos estádios em que o Nottingham Forest joga durante cinco jogos, depois de a Comissão Reguladora da Premier League não perdoar uma “demonstração flagrante de comportamento de desrespeito pelos árbitros”. O delito: cuspir para o chão quando os juizes do jogo com o Fulham passavam. Mas este é só mais um caso polémico a envolver Evangelos Marinakis, o magnata grego apaixonado por futebol e pelo Olympiacos, que fez fortuna na indústria naval e que é proprietário do Forest desde 2017, para além de dono do Olympiacos e acionista maioritário do Rio Ave desde o final do ano passado. Ligado ao negócio dos Media e à política grega, também já se viu envolvido em casos judiciais, por alegada ligação a esquemas de corrupção e tráfico de droga. “Coisa de invejosos”, defende-se. Pormenores para os adeptos.
Marinakis, 57 anos, consolidou o Olympiacos como a grande força do futebol helénico e foi através do grande clube grego que começou a criar uma ligação profunda ao futebol português. Conheceu Jorge Mendes e a partir daí sucederam os casos de treinadores e jogadores luso que rumaram ao Pireo. A relação com o empresário português já teve altos e baixos, mas restabeleceu-se nos últimos tempos. Foi por isso que Nuno Espírito Santo rumou a Nottingham e que Marinakis assumiu o controlo do Rio Ave. Pelo Forest já passaram 14 futebolistas portugueses e só dois defenderam o clube no período pré-Marinakis.