
Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol
Foto: Carlos Carneiro
A Federação Portuguesa de Futebol reagiu, esta quarta-feira, à notícia sobre alegadas incompatibilidades entre a empresa VT Markets e o mercado português, frisando que a mesma é "regulada por múltiplos órgãos financeiros".
"A parceria entre a Federação Portuguesa de Futebol e a VT Markets cumpre de forma escrupulosa os requisitos legais bem como de Compliance da FPF, uma vez que a empresa em causa tem licença para operar nos mercados em que adquiriu direitos de patrocínio e de utilização dos ativos contratualizados, sendo a mesma regulada por múltiplos órgãos financeiros, como a Comissão Australiana de Valores Mobiliários e Investimentos (ASIC) e a Autoridade de Conduta do Setor Financeiro (FSCA) da África do Sul", explica a FPF.
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A entidade presidida por Pedro Proença salienta que o acordo com a VT Markets "não engloba o mercado português".
"O acordo, válido para a época 2025-2026, tem âmbito regional e, como descrito na notícia publicada no site oficial da FPF que a anuncia, é válida exclusivamente para os mercados do Médio Oriente e Norte de África, não englobando por isso o mercado português nem qualquer outro mercado fora das regiões abrangidas pela parceria estabelecida, e está alinhado com uma estratégia de internacionalização da marca FPF", acrescenta a nota a que o JN teve acesso, revelando que "a VT Markets tem atualmente outras parcerias em vigor no mundo do desporto, como por exemplo o Newcastle United ou a equipa da Maserati, que compete na fórmula E".

