Um tento de Rafa permitiu ao Benfica vencer o Braga e deixar a equipa mais perto do título. Um triunfo justo de um conjunto dominador e que "amassou" em algumas fases o adversário, inicialmente impotente para reagir e que, mesmo mais solto na segunda parte, mostrou pouco em relação ao passado recente.
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O resultado peca por escasso, em face do esbanjamento das águias, que nunca conseguiram sentenciar o duelo, e podiam ter sido castigadas caso Banza, já na fase final, concluísse uma fuga vertiginosa de Bruma.
A batalha, vivida de forma escaldante por mais de 60 mil nas bancadas, terminou com momentos de tensão, registando-se vários empurrões e insultos entre atletas, técnicos e dirigentes.
O Braga surgiu na Luz com a linha defensiva subida, mas não arriscou na pressão ofensiva e deixou o Benfica jogar. Os encarnados assumiram a iniciativa e foram progressivamente provocando o acantonamento do adversário junto à sua área.
A onda ofensiva ganhou expressão perante uma Luz em ebulição com o caudal ofensivo da equipa, mas que desesperava com a inépcia no momento do remate. Gonçalo Ramos, Neres e Aursnes falharam no momento da verdade.
Os bracarenses sobreviveram à entrada muito forte dos benfiquistas e surgiram na segunda parte mais soltos. O jogo tornou-se menos rigoroso no plano defensivo, mas continuou com um sinal mais das águias, que, todavia, mantiveram a linha de desperdício. Gonçalo Ramos voltou a fazer desesperar as bancadas e adiar o momento da celebração, só conquistado após uma fuga de Rafa. O atacante podia ter sentenciado o duelo, mas a displicência levou a incerteza até ao apito final.
Veja o resumo do jogo:
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