Terceira Edição do GP Prémio Douro Internacional é a maior de sempre, em mais dias, equipas e quilómetros
Corpo do artigo
A maior edição de sempre do Grande Prémio Douro Internacional estará na estrada entre quarta-feira e domingo, numa prova que se distingue dos anos anteriores por ter mais dias e mais etapas, num total de cinco, e que terá um número recorde de participantes com a entrada em cena de 18 equipas. Tudo isto reforça-lhe o estatuto de maior evento velocipédico realizado numa das mais deslumbrantes regiões do país.
Para dar ainda mais emoção à competição, a organização da prova, de novo a cargo do Grupo Global Media, que detém títulos como o "Jornal de Notícias" e o "O Jogo", desenhou um trajeto com um número recorde de 746,6 quilómetros, divididos em cinco etapas, que terá como localidades âncora Marco de Canaveses, Tabuaço, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Pinhão, Alijó, Resende e Lamego. "Com o apoio dos nossos parceiros aplicamos um salto qualitativo em todos os aspetos da corrida, tornando este Grande Prémio Douro Internacional ainda maior. Essa era, também, a vontade das equipas, dos ciclistas e do próprio público", disse, ao JN, Ana Rita Vigário, uma ex-ciclista a e primeira mulher a assumir o cargo de diretora em provas nacionais de ciclismo.
O pelotão, com mais de 120 atletas, acompanha essa evolução do evento, crescendo com a participação de 18 equipas, nove da elite nacional, e outras nove de clube [sub-23], sendo uma destas espanhola. Para poderem entrar no palmarés de vencedores, onde já fazem parte Maurício Moreira e José Neves, os corredores vão ter de superar um percurso em crescendo de dificuldade, com muita montanha, e cuja exigência não lhes permitirá grandes contemplações às belíssimas paisagens durienses.
Também na estrutura da corrida há novidades, com a direção da prova a decidir não introduzir nesta edição do Grande Prémio Douro Internacional a vertente do contrarrelógio, implicando que todos os dias haja etapas em linha, com mais de 130 quilómetros. "É uma decisão diferente do habitual, mas que acreditamos que vai dar oportunidade às equipas de experimentarem outras estratégias, táticas e promoverem o espetáculo. A expectativa é que seja uma corrida ainda mais competitiva", explicou Ana Rita Vigário.
Assim, sem chances para ganhar ou perder tempo num exercício individual, os corredores e as equipas terão de encarar todas as jornadas diárias como decisivas, mas, ao mesmo tempo, fazer uma gestão do esforço, uma vez que a inclinação do terreno vai gradualmente aumentando. Depois de um primeiro dia em Marco de Canaveses, essencialmente plano, e onde os sprinters terão uma das poucas oportunidades para brilhar, haverá etapas consecutivas de montanha, com particular dificuldade na terceira jornada, na ligação entre Pinhão e Alijó, com 161,6 quilómetros.
"Essa terceira etapa será talvez a mais dura, mas diria que todas elas têm as suas particularidades e dificuldades, o que exige atenção constante a quem se quiser destacar nas várias classificações", alertou Ana Rita Vigário.
A provar isso mesmo, e perspetivando a acesa luta pela vitória até ao final, está o facto da derradeira etapa, com partida e chegada em Lamego, ser a mais longa de toda a corrida, com 176,8 quilómetros, e também com um relevo bem desnivelado, fazendo a última seleção entre os resistentes.
Será, por isso, um grande desafio para os ciclistas mais experimentados das equipas profissionais, mas também para os muitos jovens das formações sub-23, a quem este Grande Prémio Douro Internacional dá especial atenção, proporcionando-lhes uma oportunidade de evoluírem.
Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte
"Acreditamos muito nesta prova que promove os territórios e fomenta o turismo e a economia através de um desporto amigo do ambiente"
Vítor Pataco, presidente do Conselho Diretivo do IPDJ
"Mantemos o apoio ao ciclismo através de uma parceria natural dada a nossa missão e o papel fundamental do desporto na sociedade"
Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo
"Esta corrida é a fórmula perfeita para mostrar os encantos do Douro e levar o desporto profissional à porta de quem vive e trabalha na região"
Cristina Vieira, presidente da Câmara de Marco de Canaveses
"Através de uma emocionante prova de ciclismo, damos vida às paisagens deslumbrantes que nos rodeiam, colocando Marco de Canaveses, mais uma vez, no mapa do desporto nacional"
Anabela Paiva Oliveira, presidente da Câmara de Tabuaço
"Receber em Tabuaço o Grande Prémio Douro Internacional é uma janela de oportunidade para mostrar ao mundo este pedaço do Douro. É uma parceria de confiança que tem ganho terreno"
João Paulo Fonseca, presidente da Câmara de Armamar
"Depois do sucesso do ano passado entendemos que tínhamos de voltar a apoiar e receber este evento. Armamar será sempre um parceiro no esforço conjunto de promover estes territórios"
Sandra Moutinho, presidente da Junta de Freguesia do Pinhão
"A faceta turística da vila do Pinhão tem crescido muito ao longo dos anos, assumindo-se hoje como um verdadeiro ícone turístico da região, recebendo mais de 500 mil turistas por ano"
José Rodrigues Paredes, presidente da Câmara de Alijó
"É com enorme prazer que Alijó recebe o Grande Prémio de Ciclismo Douro Internacional, num desporto sem fronteiras, que vai ao encontro das pessoas, que passa em frente às nossas portas"
Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego
"Acolher este Grande Prémio é reforçar o compromisso de Lamego com a promoção do desporto junto da população e um importante fator de divulgação e promoção do nosso território"
João Gonçalves Presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães
"A realização deste tipo de provas fora dos meios mais urbanos traz inúmeras vantagens para os municípios do interior, a nível de turismo como atividade económica que é um pilar"