A pujança económica do país do Médio Oriente, assente no petróleo, coloca em perigo a hegemonia do futebol europeu, que começa a ver algumas das principais estrelas saírem.
Corpo do artigo
O mercado de transferências está a dois meses do encerramento e os primeiros sinais apontam para um verdadeiro “verão quente” no que toca à saída de jogadores da Europa para a Arábia Saudita, naquilo que está a ser uma espécie de guerra entre o país do Médio Oriente e a UEFA. Em cima da mesa está a possibilidade de haver um esvaziamento de estrelas em muitos clubes, o que traria consequências para a Liga dos Campeões.
A chegada de Cristiano Ronaldo ao Al Nassr, em janeiro, foi o primeiro sinal da forte persuasão económica saudita, e, assim que a época do Real Madrid terminou, Benzema assinou pelo Al Ittihad, de Nuno Espírito Santo, para ganhar 100 milhões de euros para cada um dos dois anos de contrato. O “assalto” à elite europeia não fica por aqui, uma vez que jogadores de topo como Kanté, Zyech e Koulibaly (Chelsea) e Mahrez (Manchester City) estão em vias de serem oficializados na Arábia Saudita.