Minhotos falham a vitória e o primeiro lugar no grupo F, mas ficam em segundo, dado o empate do Midtjylland com o Ludogorets. Penáltis dão esperança e desalento
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Não deu para o primeiro, salvou-se o segundo lugar! Ao empatar, em casa, frente ao Estrela Vermelha, o Sporting de Braga falhou o triunfo no Grupo F, mas evitou a queda na nova Liga Conferência, dado que o Midtjylland também não foi além da igualdade, em Razgrad, frente ao Ludogorets.
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O objetivo da equipa minhota de vencer o agrupamento, assumido desde o primeiro momento, não foi concretizado. Os arsenalistas tinham de vencer para passar os sérvios na classificação, mas o empate acabou por atirar os bracarenses para o play-off (16 avos de final) da Liga Europa, com adversário a sortear, proveniente da Champions.
Com Al Musrati e Galeno de regresso, os guerreiros tiveram dificuldades para lidar com a boa organização defensiva do Estrela Vermelha e só conseguiram estar na frente do marcador durante 18 minutos, o tempo que separou a marcação das duas grandes penalidades, uma para cada equipa, que acabaram por ditar o resultado final.
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No duelo entre o melhor ataque e a defesa menos batida do Grupo F, a equipa de Belgrado saiu a sorrir. Levou quase sempre o jogo para o plano que mais pretendia e o Braga, mesmo esforçado e com alguns períodos positivos, não exibiu, por exemplo, o futebol patenteado na ronda inaugural, com este mesmo adversário e que então lhe valeu uma amarga derrota.
Depois de uma primeira parte com ligeiro ascendente, mas em que se mostrou incapaz de desfazer o nulo, o segundo tempo começou bem para o Braga, com Galeno a fazer o 1-0, de penálti, após Gobeljic ter saltado com Vitinha e colocado um braço no ar, desviando a trajetória da bola.
O Estrela Vermelha reagiu e empatou, também de penálti. Diogo Leite tentou saltar com Pankov, mas acertou-lhe com o cotovelo na cara. Katai fez o 1-1.
O Braga procurou voltar à vantagem, Carlos Carvalhal arriscou, mas a equipa não conseguiu voltar a desfazer o empate.
Análise
Positivo: Dragovic e Borjan vitais no resultado obtido pelos sérvios. Galeno: sexto golo europeu da época. O ritmo de Yan Couto e o pulmão de Al Musrati.
Negativo: Se Gobeljic cometeu um penálti desnecessário, o mesmo se passou com Diogo Leite. Acresce que o luso na Dinamarca já tinha feito uma falta fatal.
Árbitro: Bem nos lances capitais: ambos os penáltis foram corretamente assinalados. Deixou no bolso alguns cartões que devia ter dado aos sérvios.