Para além de um ordenado a rondar os 40 milhões de euros por ano, o norueguês fica com a totalidade dos direitos de imagem e uma dose de liberdade para sair quando quiser. "Cityzens" cederam em alguns aspetos devido à decisão do avançado em comprometer-se com o clube numa altura difícil, dentro e fora do campo".
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À medida que se vão conhecendo os pormenores, não espanta assim tanto que Erling Haaland tenha assinado com o Manchester City um dos contratos mais longos da história do futebol. A recente renovação liga as duas partes até 2034 e dá ao goleador norueguês um dos melhores contratos que há memória.
Desde logo, devido ao salário anual de 40 milhões de euros limpos, inferior apenas ao de Messi no Barcelona, de Ronaldo no Al Nassr e Neymar no Al Hilal, de acordo com o jornal "Marca".
A notícia do diário espanhol aponta ainda que este "contrato de autor, diferente e especial" obrigou o Manchester City a ceder a totalidade dos direitos de imagem do futebolista ao próprio, pelo que esse valor, também chorudo, vai somar-se ao ordenado.
Por outro lado, os nove anos de duração do novo contrato não prendem Haaland aos "cityzens" durante esse período. O acordo dá a Haaland margem de manobra para deixar o clube em qualquer altura, mediante determinadas condições, claro. Uma eventual saída, no entanto, não está nos planos do avançado noruguês, que, aos 24 anos, é o jogador mais bem pago da Premier League e um dos mais bem pagos do Mundo.
Estas são algumas das cláusulas do contrato e foram uma maneira de o Manchester City premiar o jogador pelo facto de se comprometer com o clube numa altura em que não está bem desportivamente e que ainda não está descartadas a possibilidade de ser punido por incumprimento de dezenas de regras relacionadas com o fair-play financeiro. Entre as possíveis sanções estão a perda de alguns dos títulos conquistados e a descida de divisão.