Insegurança, preço dos bilhetes e vistos para o Mundial 2026 geram preocupação

Gianni Infantino (presidente da FIFA) e Donald Trump (presidente dos EUA) no sorteio do Mundial 2026
Foto: Mandel Ngan / AFP
Já só falta pouco mais de meio ano para o início do Mundial 2026 e quem tem ideias de andar por Estados Unidos, México ou Canadá, entre 11 de junho e 19 de julho, não tem tempo a perder. A logística que espera os adeptos interessados em acompanhar a competição "in loco" promete ser morosa, ao ponto de o Governo canadiano já ter apelado a pedidos antecipados de vistos para quem quiser entrar no país durante o período da competição. Esta, porém, é apenas uma parte dos desafios que esperam os adeptos: entre outras coisas, também têm que abrir os cordões à bolsa para comprar bilhetes.
As expectativas quanto à experiência do adepto neste Mundial têm levantado muitas questões, desde a acessibilidade, passando pela segurança e acabando em temas meteorológicos. Contudo, são coisas mais práticas e imediatas a provocar apreensão. Recentemente, foram os preços elevados dos bilhetes a motivar uma onda de críticas, sendo, em média, três vezes superiores aos praticados no Catar, em 2022. Sintomático deste aumento é o preçário para a final, que se disputará no Estádio MetLife, em Nova Jérsia: o ingresso mais barato custa 1740 euros, enquanto o mais caro pode atingir os cinco mil euros.
