A máxima responsável governamental do desporto jamaicano, Natalie Neita Headley, mostrou-se, esta quinta-feira, disponível para colaborar com a Agência Mundial Antidopagem, que suspeita que naquele país não se fazem controlos antidoping em número suficiente.
Corpo do artigo
A Agência Mundial Antidopagem (AMA) abriu uma investigação e enviou uma delegação à Jamaica em outubro, no fim da qual elaborou um relatório com propostas de ação na luta contra o doping.
Neita Headley, que fez uma intervenção perante a Conferência Mundial Antidopagem em Joanesburgo, esta quinta-feira, comprometeu-se perante o diretor-geral da AMA, David Howman, que vai aumentar o orçamento anual da agência jamaicana antidopagem em 8 milhões de dólares jamaicanos (56.500 euros).
De acordo com um comunicado da AMA, a responsável governamental também aceitou que uma agência nacional antidopagem de outro país ajude a sua homóloga jamaicana na revisão das suas práticas e da sua estruturas, bem como uma reformulação da legislação sobre esta matéria.
Neita Headley afirmou perante a assistência da Conferência Mundial que a "Jamaica está desejosa de colaborar com a AMA".
Os velocistas Asafa Powell e Sherone Simpson figuram entre os atletas jamaicanos que acusaram positivo este ano para doping.