Jenni Hermoso protagonista em série da Netflix sobre a seleção feminina espanhola
"Acabou: Diário das campeãs" é a mais recente aposta da Netflix e fala sobre todo o escândalo que envolveu a seleção feminina espanhola que se tornou campeã do Mundo. O documentário estreia-se a 1 de novembro e conta com o testemunho de 11 jogadoras, entre elas Jenni Hermoso. Jorge Vilda e Luis Rubiales não participam.
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De acordo com informações divulgadas pela "Marca", jornal desportivo espanhol, o documentário terá a duração de 94 minutos, envolveu a colaboração de 100 pessoas para a realização e foi produzido em vários locais, tais como Madrid, Barcelona, Ibiza, Galiza, Sevilha, Valladolid, Bruxelas, Nova Zelândia, Austrália.
A peça estará disponível a partir do 1 de novembro, um sábado, na Netflix, e contará com o depoimento de 11 jogadoras da seleção espanhola que foi campeã do Mundo, no qual, sobretudo, falam sobre o trajeto até chegar à glória e do movimento que se despolotou após ela. Uma das protagonistas é Jenni Hermoso.
"Quisemos realçar a epopeia desportiva, que é brutal, e ao mesmo tempo explicar tudo o que esteve envolvido para lá chegar. Uma luta contra todas as probabilidades que não envolve apenas a geração atual, que é a protagonista por tudo o que aconteceu no final dessa final”, refere Joanna Pardos, a realizadora do filme, citada pela Marca.
E acrescenta: "Sei que algumas pessoas já o baptizaram como o documentário do beijo, mas há um enorme icebergue por detrás dele. O beijo foi apenas a gota de água [... ] Acho que conseguimos tecer uma história para que as pessoas entendam, de uma vez por todas, tudo o que estava por trás", realça.
Quem não entra no documentário é Luis Rubiales, presidente da RFEF à época e autor do polémico beijo sobre Jenni Hermoso, assim como Jorge Vilda, antigo treinador da seleção espanhola: "Não aparecem e é totalmente intencional [foi-lhes oferecido um direito de resposta, que recusaram]. O documentário é das jogadores e é por isso que se chama "diário das campeãs". Não é o diário de Rubiales, nem de Vilda, nem da Federação, nem de ninguém. É o diário das jogadoras", comenta Joanna Pardos.
"O filme tem sido muito polarizador e sei que vai gerar em partes iguais antipatia e simpatia. Encorajo os que odeiam e os fãs a verem-no. É um assunto de que toda a gente fala e que muito pouca gente conhece. Os especialistas em futebol feminino já se manifestaram. É uma boa oportunidade para os que falam alto os ouvirem, tirarem conclusões e darem as suas opiniões ou criticarem com argumentos", finaliza a realizadora.