Jesualdo Ferreira garantiu, esta sexta-feira, que nem questões económicas nem mais poder na estrutura ou qualquer problema relacionado com o papel que Augusto Inácio vai ter na mesma são questões que pesem na decisão de ficar no Sporting na próxima época.
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"Não vamos confundir poder com autonomia. Questões financeiras nunca foram entrave, nem tem nada a ver com Augusto Inácio", frisou.
Ainda assim, o responsável sempre disse que lhe falta tempo para conseguir explorar o potencial dos jogadores que tem à sua disposição: "A minha avaliação é que se evoluiu e ficamos longe do que podem evoluir. Não houve tempo para mais. O Sporting deste momento tem de constituir um alerta para dar um passo para o futuro. Haja para isso vontade, que sei que há, e condições. Ficar em terceiro algumas vezes e uma ou outra em primeiro são acidentes que acontecem, mas o Sporting não pode ser assim. Temos de avaliar e saber como vamos construir um Sporting nos próximos tempos. Tem de haver um processo assumido de quem o liderar", referiu.
Para o jogo com o Olhanense, este sábado, às 18.15 horas, em Alvalade, o técnico só pensa no triunfo para poder continuar a sonhar com a Europa. "Temos de jogar estes jogos nos limites da nossa seriedade e da nossa qualidade, dentro das condicionantes que temos. Na época já chegamos a uma performance de muito boa qualidade e é aí que temos de jogar, independentemente do que está em causa. O jogo do título tem os mesmos pressupostos, com objetivos diferentes. Apenas posso exigir que joguemos no limite das capacidades", frisou, garantindo que Adrien vai jogar no lugar do castigado Rinaudo.
Por fim, o Jesualdo deixou a sua visão sobre o que vai ser o clássico do Dragão. "É o joguinho que toda a gente quer. Os que estavam batidos podem dizer 'agora é que vamos ver' e os que estavam à frente vão dizer 'como é que vai ser'. O Porto joga em casa, não é fácil para nenhum, não há favoritos, é um clássico que define mesmo o titulo e tem contornos diferentes por isso", concluiu.