Já há quase 200 mil praticantes em Portugal. Federação espera duplicar nível de adesão, daqui a oito anos.
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O número de atletas federados, em Portugal, está em crescendo, situando-se, segundo dados oficiais, em 198 630, acima do que se verificava em 2019/20, época em que surgiu a pandemia de covid-19. Então havia 196 521 praticantes. Há mais 2109 inscritos na modalidade, sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), incluindo as vertentes masculina e feminina, bem como a especialidade de futsal.
"A recuperação só foi possível com o envolvimento e compromisso de todos. Das associações aos clubes, passando por outros sócios e parceiros da FPF até aos atletas cuja resiliência e renovado entusiasmo foi fundamental para regressarmos ao nosso caminho", disse, ao JN, José Couceiro, vice-presidente federativo.
Para o dirigente, a subida do número de atletas ajuda a construir uma pirâmide que faz a seleção do talento. "O importante é cativar cada vez mais meninas e meninos para a atividade desportiva e fomentar a prática do futebol. A competição é o patamar seguinte de uma evolução onde as qualidades natas e as competências poderão ser apuradas", frisa.
O Benfica é o clube com mais atletas (804), seguido de Leixões (777) e Braga (774). A nível masculino, os matosinhenses têm o maior número (627), enquanto no feminino a liderança é repartida por Valadares e Sporting, com 134 cada.
No futsal, os Leões de Porto Salvo estão na frente em masculinos (191 atletas), enquanto o Benfica lidera em femininos (74).
O F. C. Porto não entra nos lugares cimeiros, dado que possui 311 atletas e não tem futsal. A escola Dragon Force (227 praticantes), é contabilizada à parte. Há ainda o protocolo com o Padroense (25 atletas), prestes a terminar.
A nível associativo o Porto é quem tem mais atletas (30 398) e no futsal é Lisboa (6 494). A expectativa da FPF é ter 300 mil praticantes em 2024, sendo que o denominado plano estratégico "Futebol 2030" aponta para 400 mil federados, dentro de oito anos. "Metade já temos. Acreditamos que em 2030 estaremos nesse patamar", conclui José Couceiro.