Jorge Jesus, técnico do Benfica, assumiu, ao princípio da tarde desta sexta-feira, no Seixal, colocar um ponto final no incidente com José Mourinho. Lembrou a boa relação com o treinador do Chelsea, que apelidou de "Zé", e que até trabalhou com o pai do "Special One".
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Sentiu-se incomodado com as recentes declarações de José Mourinho? "Não. Volto a referir o que disse sobre Talisca. Quando disse eles, referia-me a clubes ingleses, e repito que conheciam tanto o Talisca como eu o D'Artagnan. Normalmente, as equipas inglesas compram o produto final e gastam 30 ou 50 milhões de euros, pois os atletas têm de ser internacionais. Não respondi diretamente, nem ao clube onde está o Zé. Tenho uma boa relação com ele e não será agora pelo caso do Talisca... Tenho muito orgulho na minha carreira. Comecei de baixo, sempre a pensar pela minha cabeça. O pai do Zé já fez parte da minha equipa e nem gostei quando houve a polémica com Ronaldo. Por mim, as coisas acabam aqui. Não alimento mais polémicas", sublinhou o técnico encarnado.
As declarações iniciais do "Special One" sobre a descoberta de Talisca - sublinhara que o jogador não estaria em Inglaterra, apenas por não possuir licença de trabalho - estiveram na origem da posição de Jorge Jesus, reiterada esta sexta-feira, embora delimitando o alvo, nos emblemas ingleses. O episódio motivou a resposta enérgica do responsável do Chelsea. "Não leio Dumas. Tenho uma vida diferente, um nível cultural diferente, procuro educar-me para mais tarde não ser acusado de andar aos pontapés e a agredir a gramática", salientara.
À margem do confronto, Jesus indiciou a possibilidade da estreia de Júlio César, domingo, diante do Moreirense. Jonas deve ficar de fora.