Benfiquista vencem a Juventus pela quinta vez na Liga dos Campeões e selam apuramento para o play-off.
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Um golo e uma assistência de Pavlidis marcaram decisivamente o triunfo do Benfica sobre a Juventus - segundo seguido na casa da “Vecchia Signora” - que selou o apuramento para o play-off da Champions. Uma vitória importante e que ajuda a atenuar muita da instabilidade e turbulência motivada pela bipolarização de resultados, sobretudo no plano interno, e também pelos estranhos incidentes de comunicação que fragilizaram a posição de Bruno Lage.
O triunfo manteve a tendência de superioridade do Benfica sobre a Juventus, claramente o melhor “prato” italiano das águias: sete vitórias, um empate e uma derrota, com o pleno de triunfos (cinco) na Liga dos Campeões.
Em campo, num contexto adverso pelos últimos acontecimentos, a equipa reagiu de forma positiva e repetiu a entrada corajosa, enérgica e ambiciosa do duelo com o Barcelona. Desta vez, Pavlidis foi o homem e o herói do jogo, com motivos para festejar, algo que não sucedeu contra os catalães, apesar dos três golos que marcou.
As águias voltaram a entrar forte num jogo de loucos, intenso e com oportunidades e nas duas balizas. O grego começou por não revelar o “feeling” necessário para acompanhar Di María e Schjelderup não teve pé esquerdo para vencer Perin. Pelo meio, Mbangula fez brilhar Trubin e Pavlidis evidenciou serenidade na segunda batalha com o guardião para fazer a águia levantar voo. Em vantagem, o Benfica controlou o adversário e podia inclusive ter ampliado a diferença perto do intervalo.
Depois de alguma reação da Juventus, que já estava apurada para o play-off, mas sem grande chama, apesar dos movimentos de Francisco Conceição, Kokçu desferiu a estocada final.
Sinal mais
Pavlidis Marciu, assistiu Kokçu no segundo golo e ainda podia ter dado outra expressão ao resultado. Florentino esteve implacável no meio-campo.
Sinal menos
Schjelderup teve dois duelos com Perin, mas em ambos revelou falta de potência no remate com o pé esquerdo. Lacuna que se repete e deve trabalhar.
Árbitro
Arbitragem discreta e segura do juiz romeno, num jogo sem grandes casos e com apenas três cartões amarelos.