Havia 11 meses que central do Sporting de Braga não marcava e fê-lo de forma idêntica. Defesa é especialista em lances de bola parada.
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Autor do golo da vitória (2-1), anteontem, no reduto do Felgueiras, que valeu a qualificação dos arsenalistas para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, Paulo Oliveira fez uso de uma velha prática pessoal, definindo de cabeça, na sequência de um canto.
O regresso do Braga às vitórias após uma série, inédita nesta época, de quatro jogos sem vencer (três derrotas e um empate) foi carimbado perto do fim do jogo em Felgueiras, num desvio de cabeça de Paulo Oliveira, a aproveitar erro do guarda-redes Bruno Silva. Isto na sequência de um canto apontado por André Horta.
Foi a primeira vez, nesta época, que o central marcou. Havia 11 meses que o defesa natural de Vila Nova de Famalicão não faturava. A última vez tinha sido a 20 de novembro de 2021, também na Taça de Portugal, na goleada (6-0), em casa, ao Santa Clara. O central assinou o quinto golo, ao desviar de cabeça um canto de Iuri Medeiros. Uma situação parecida com a que vivera dois meses antes, também frente aos açorianos, em que marcara no empate (1-1), nos Açores, para a Liga: canto de Ricardo Horta e remate certeiro de... cabeça.
A cumprir a segunda ´época no Braga, o defesa, de 30 anos, além do golo em Felgueiras, já tinha feito a assitência na Suécia, no jogo da Liga Europa (vitória por 2-0), com o Malmo, então a servir Bruno Rodrigues, após canto de André Horta.
Depois do recorde pessoal da época passada (43 jogos, mais do que os 40 pelo Sporting, em 2014/15), já participou, nesta época, em sete dos 14 jogos do Braga, sendo o 13.º jogador mais utilizado por Artur Jorge, técnico que tem dado preferência, no eixo defensivo, a Tormena e Niakaté. Como a equipa joga agora só com dois centrais, tem tido mais dificuldades para se impor.