Com mais um jogador, a partir dos 30 minutos, devido à expulsão de Nandín, o Sporting não teve misericórdia e aproveitou, com competência, a vantagem numérica para golear o Arouca, por 6-0, com destaque para o bis de Ricardo Mangas, que se estreou como titular, e, também, de Luis Suárez e de Francisco Trincão.
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Foi um jogo de sentido único e, à semelhança do duelo com o Casa Pia, na primeira jornada, o bicampeão nacional mostrou que atravessa um excelente momento de forma, com mecanismos bem oleados. Já a equipa de Vasco Seabra entrou bem no jogo, com personalidade e a explorar bem os flancos, mas os erros defensivos e o cartão vermelho deitaram tudo a perder.
Na primeira parte, até à expulsão do avançado do Arouca, Debast, na defesa, e Catamo, na direita do ataque, foram os principais focos de desequilíbrio no Sporting, mas foi Mangas a inaugurar o marcador, aproveitando uma bola que sobrou após um lance dividido entre João Valido e Suárez. Pouco depois, o penálti que sentenciou a partida: Nandín atingiu a cabeça de Inácio com a sola do pé e recebeu ordem de expulsão. Suárez cobrou o penálti e, a partir daí, a história da partida mudou. Se já era difícil a tarefa do Arouca, tornou-se hercúlea a jogar apenas com 10 jogadores e nada pôde fazer para impedir a goleada.
Antes do intervalo, num remate pleno de efeito, Francisco Trincão marcou o terceiro e, no reinício, Mangas voltou a concretizar, num passeio que ameaçava tornar-se um pesadelo para o Arouca. Face à vantagem no marcador, Rui Borges aproveitou para dar minutos a alguns jogadores, como foi o caso de Vagiannidis, que fez a assistência para segundo golo de Mangas. Já o adversário preocupou-se, com várias substituições, em tapar o caminho da baliza, mas com pouco sucesso. Suárez comemorou o quinto, após desferir um míssil, e Trincão fechou a contagem. Alvalade queria mais, mas ficou contente com a goleada, o Sporting soma e segue, pleno de confiança.