O Sporting deu mais um passo atrás na Liga 2010/2011. Os leões empataram com o Nacional (1-1) e ficaram a dez pontos da liderança. Saleiro marcou um grande golo e a revolta dos suplentes parecia dar frutos, mas Danielson empatou perto do final.
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O momento da equipa sportinguista é, naturalmente, preocupante. Depois do empate frente ao Olhanense, em Alvalade, e da derrota na Luz, os leões voltaram a perder pontos em casa, onde, até ontem, apenas tinham marcado um golo, de grande penalidade, no triunfo frente ao Marítimo.
Ontem, o onze de Paulo Sérgio até tenha talvez realizado uma das melhores exibições da época na Liga. Mas, primeiro o desnível qualitativo nos flancos - Vukcevic na direita concede uma dimensão distinta da realidade da ala esquerda, onde Yannick se encontra em claro sub-rendimento - e a falta de letalidade na zona ofensiva, possibilitaram ao Nacional sobreviver durante 80 minutos.
Depois, Danielson, aproveitou um erro colectivo da defesa leonina, precipitada a sair para o fora-de-jogo, e deu um duro golpe nas aspirações da formação de Alvalade quando esta já pensava no triunfo.
Aí, os insulares fizeram jus as palavras de Jokanovic, que afirmara desejar triunfar. Porém, o panorama seria demasiado cruel para o leão que até iniciara bem o encontro e intensificara o domínio na segunda parte, numa revolta liderada pelos homens que entraram ao intervalo.
Paulo Sérgio retirou Liedson - o Levezinho tarda em acordar - e Yannick. Saleiro e Diogo Salomão entraram com o papel de dinamizar a vertente ofensiva. De facto, os dois elementos deram outra intensidade e alegria às movimentações da equipa. O Sporting entrara bem, mas coxo e a duas velocidades, tal o desnivel entre as alas. Salomão e Saleiro ajudaram o montenegrino Vukcevic a unir a via verde e a construir a vantagem, num excelnte golo de Saleiro.
Pensou-se que a estrada do triunfo estava encontrada. Mas, os verde-brancos não souberam ampliaram a vantagem e sofreram, talvez naquela altura injustamente, o empate. Uma saída despropositada em bloco da defesa colocou três nacionalistas em jogo.
Danielson aproveitou e impediu que a revolta dos suplentes - Vukcevic, Saleiro e Salomão - vingasse em Alvalade.