O Sporting, através do diretor de Comunicação, Miguel Braga, criticou o "silêncio ensurdecedor" do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, relativamente ao jogo com o F. C. Porto, a 11 de fevereiro. Em causa estarão as "agressões a jogadores leoninos por elementos estranhos à ficha de jogo" no final do encontro.
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O clube reagiu a estas incidências em editorial publicado no jornal do Sporting, citando várias publicações portuguesas sobre os incidentes e questionando a razão para Pepe ter ido a jogo, criticando os "76 dias de silêncio" quanto ao assunto em causa.
"As imagens, vídeos e descrições estão disponíveis para qualquer pessoa à distância de um click. Além de que existe uma presunção de veracidade do relatório do árbitro que parece que foi esquecida por quem deveria disciplinar os infractores no nosso futebol", aponta Miguel Braga.
O diretor de Comunicação prossegue, considerando que "curioso, foi perceber que a FPF também apregoa a dualidade de critérios. Tanto quanto foi possível pesquisar no site do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), desde 2020 e até hoje, Pepe terá sido o único jogador que requereu providência cautelar e relativamente à qual a FPF não se opôs - a FPF teve um entendimento diferente nos casos de Lucas Piazón (2021) e Luís Neto (2020), só para dar dois exemplos".
"Seria por isso útil saber por que motivos terá a FPF entendido não se opor ao pedido de Pepe, que não se verificavam nos casos de Neto ou de Piazón", escreve ainda Miguel Braga.
Recorde-se que os incidentes referidos aconteceram no final do jogo da 22.ª jornada da Liga (2-2), que acabou em confusão, com direito às expulsões de Tabata, Palhinha, Marchesín e Pepe, no final do jogo. Coates também foi expulso, mas no decorrer da partida.