Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, foi esta terça-feira suspenso pelo Conselho de Disciplina da Federação em dois meses, apurou o JN junto de fonte ligada ao processo, por causa das críticas à arbitragem do líder encarnado no final do empate (1-1) entre Benfica-Belenenses, em setembro de 2013.
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Para além da suspensão de dois meses, o dirigente foi ainda castigado com uma multa de 1530 euros. A suspensão significa que, durante dois meses, Vieira não entra na ficha técnica e não pode permanecer em zonas técnicas.
Luís Filipe Vieira foi assim sujeito à pena mínima, pois por ser considerado reincidente, o Conselho de Disciplina poderia aplicar uma sanção até dois anos. Recorde-se que Vieira, no final do referido encontro, insurgiu-se contra a atuação do árbitro Jorge Tavares, afirmando mesmo que "ou é cego ou não tem competência para ser árbitro", por, considerou, não ter visto um fora de jogo de Fredy no golo de Diakité.
Luís Filipe Vieira recorre de castigo
O presidente do Benfica vai recorrer da suspensão de dois meses e da multa.
Em comunicado, o clube contesta o castigo e reitera que se verificaram objetivamente "erros de arbitragem graves, notórios e com influência no resultado final".
"Erros que condicionaram de forma evidente o resultado final, tal como ficou demonstrado no parecer emitido pela Comissão de Análise e Recurso, devidamente aprovado pela Secção de Classificações", defende o comunicado.
Tendo em conta "o contexto em que as declarações foram produzidas" e a alegada "existência objetiva de erros de arbitragem graves, notórios e com influência no resultado final do jogo", bem como "o grau de tolerância ou inoperância verificada em casos idênticos, formando uma jurisprudência em nada conforme com a agora decisão proferida", conclui o Benfica que o recurso para o Conselho de Justiça "é via única e inevitável perante uma surpreendente, tardia e infundada decisão".