O presidente da Federação Portuguesa de Futebol admitiu, esta quarta-feira, que Portugal jogue sob protesto, sexta-feira, na Bósnia, na primeira "mão" do "play-off" para o Euro2012 e reiterou a confiança no seleccionador, apesar das recentes polémicas com jogadores.
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"Admito todas as possibilidades, nomeadamente essa. Vamos ver que situações é que vamos encontrar e eu, com o director desportivo, iremos depois fazer aquilo que estiver ao nosso alcance", afirmou Gilberto Madail, no Aeroporto de Lisboa, antes da partida da comitiva da selecção nacional para a Bósnia-Herzegovina.
Os responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) já tinham alertado para as más condições do relvado do recinto bósnio, em Zenica, mas a UEFA avalizou o local para o jogo de sexta-feira. O encontro da segunda "mão" está agendado para 15 de Novembro, no Estádio da Luz.
Gilberto Madaíl falou também nos recentes casos dos defesas Ricardo Carvalho e Bosingwa, que entraram em confronto com o seleccionador nacional, Paulo Bento, em quem o líder federativo mantém total confiança.
"Não estou nada arrependido. Acho que é um bom seleccionador, um bom treinador e vamos esperar que ele tenha a felicidade de conseguir os objectivos dele", afirmou.
Questionado sobre se Paulo Bento seria um "seleccionador para o futuro", Madaíl limitou-se a lembrar que não vai recandidatar-se ao cargo, nas eleições de 10 de Dezembro.
"Isso já não depende de mim, já não é comigo", disse, desdramatizando o sucedido com os dois defesas internacionais portugueses, sobretudo se comparadas com "situações muito mais graves", como as vividas no seio da selecção francesa durante o Mundial de 2010, na África do Sul.