A segunda derrota do Sporting na Champions na era Rui Borges, em três jogos, coloca os leões em risco de não seguirem em frente, a menos que consigam recuperar os três golos sofridos e ultrapassar pela primeira vez uma eliminatória com clubes alemães.
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Só que este Sporting não dá mostras de se conseguir libertar do “fantasma” de Ruben Amorim. Depois dele, e da histórica goleada ao Manchester City (4-1), os leões não venceram nenhum dos cinco jogos seguintes desta edição da Champions. Mais, dir-se-ia que o mesmo “fantasma” teima em contrariar a célebre frase de Hjulmand (ausente por castigo) quando disse que a equipa não precisava do agora treinador do United para continuar a ter sucesso, na tentativa de desdramatizar a saída que havia de suceder dias depois.
O jogo com o Dortmund também mostrou a mesma incapacidade dos leões para conseguirem exorcizar a malapata histórica contra alemães, em eliminatórias a duas mãos. A verificar-se o afastamento daqui por uma semana, em Dortmund, será a oitava eliminação em duelos a duas mãos desde 1970/71, quando caiu frente ao Carl Zeiss Jena. Seguiram-se fracassos contra Magdeburgo (1973/74), Kaiserslautern (1979/1980), Colónia (1985/86), Bayern (2009/10), Wolfsburgo (2014/15) e Leverkusen (2015/16).